Uma manhã bem cedo o vento soprou uma aranha para o outro lado do campo. Um fino e sedoso fio de seda deixava um rasto atrás dela. Então, a aranha aterrou numa cerca perto de uma quinta… … e começou a tecer uma teia com o seu fio sedoso.
O colorido das ilustrações, a variedade das formas representadas pelas colagens e a expressividade das personagens são traços inconfundíveis do estilo de Eric Carle. O texto, por sua vez, expressamente concebido para acompanhar as imagens, segue a estrutura encadeada do desenho que nos vai guiando pela história através do fio de seda, propositadamente evidenciado no livro, com que a aranha vai começando a tecer a sua teia. Ao longo deste processo, vão surgindo alguns animais da quinta que tentam captar a sua atenção. Porém, a aranha está de tal forma focada e ocupada com o seu trabalho que os ignora por completo. Quando por fim termina a sua teia, adormece e é então que se pode apreciar não só a sua obra de arte, como também a utilidade da mesma.