O Diabo em Pessoa, de Rose Wilding
O que fazer quando conhecemos o diabo em pessoa? Talvez recusar o silêncio e o faz de conta por mais um momento que seja…
Noite de Ano Novo. Sete mulheres reúnem-se à volta de uma cabeça decepada num quarto de hotel de mau aspeto. Cada uma delas tem uma boa razão para a ter cortado… cada uma delas jura que não o fez. Mas, para se protegerem mutuamente, têm de descobrir quem cometeu o crime. Sete mulheres muito diferentes, cada uma numa busca muito particular por respostas. E por vingança.
À medida que seguimos estas mulheres — e a inspetora encarregada da investigação do caso —, descobriremos como cada uma delas conheceu, amou e, em última instância, não pôde deixar de odiar o homem cuja cabeça jaz numa mesa no centro do quarto. A companheira, a adolescente, a ex, a jornalista, a colega de trabalho, a amiga leal, a mulher que o criou. Quem matou Jamie Spellman?
Impossível de largar desde o primeiro capítulo, O Diabo em Pessoa é um thriller eletrizante, que cativa pelas personagens absolutamente credíveis e por não pedir licença na sua abordagem do abuso e da manipulação, mas também do amor e da lealdade. E de uma boa dose de vingança.
Até onde estamos dispostos a ir para acreditar naquilo em que, com medo, desejamos muito acreditar? E quais são as consequências quando dizemos basta e pomos fim ao faz de conta?
Capa mole.
320 páginas.
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